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sábado, 4 de novembro de 2017

Segunda Derrota Consecutiva

CD TONDELA-3 BOAVISTA FC-2
Liga Nós Época 2017-2018 11ºJornada
4 de Novembro de 2017 - 16h
Estádio João Cardoso em Tondela
 Árbitro :João Pinheiro(A.F.Braga)


GR:Claúdio Ramos GR:Vágner da Silva
DD:David Bruno DD:Carraça(Kuca 87')
 DC:Ricardo Costa DC:Stéphane Sparagna
DC:Yordan Osorio  DC:Raphael Rossi
DE:Joãozinho DE:João Talocha
MC:Claude Gonçalves MC:Idrís Mandiang
MC:Hélder Tavares MC.David Simão
MC:Pedro Nuno MC:Fábio Espinho
ED:Miguel Cardoso ED:Renato Santos
EE:Murilo Freitas EE:Mateus
PL:Tomané  PL:Rui Pedro(Yusupha Nije 55')(Rochinha 72')
Treinador:Pepa               Treinador:Jorge Simão


Cartões Amarelos:Stéphane Sparagna 76',João Talocha 80' e Ricardo Costa 83'.

Golos: Raphael Rossi 64',Fábio Espinho 69',Murilo Freitas 77'(g.p.),Tomané 78' e Murilo Freitas 85'.


O Tondela foi mesmo por estradas sinuosas, mas tirou uma grande pedra do seu caminho, e alcançou a segunda vitória caseira consecutiva. Os beirões escolheram um atalho difícil, estiveram a perder por dois golos e diferença, mas alcançaram mesmo o trilho dos triunfos que tanto pretendiam.
O Boavista é que fica com uma pedra no sapato, pela vantagem que desperdiçou, e que deixa o adversário deste sábado a apenas um ponto de si na classificação.
Mérito para Pepa, que mexeu muito bem na equipa e viu dois jogadores suplentes a assumirem papéis de destaque numa reviravolta "à Tondela", que aconteceu em menos de dez minutos.
Promessas de golos por cumprir
Numa primeira parte de futebol positivo e várias oportunidades de golo para ambas as equipas, faltaram apenas os golos a dar cor ao marcador.
O Tondela entrou mais autoritário e a querer chegar à vantagem cedo, desperdiçou duas boas ocasiões de golo, ambas por Pedro Nuno. Na primeira, logo no primeiro minuto, o médio criativo surgiu a cabecear no interior da área para excelente intervenção de Vágner. E depois, aos 14 minutos, em boa posição para finalizar, rematou cruzado muito ao lado.
Com o tempo o Boavista começou a crescer na partida e equilibrar até nas oportunidades de golo, ficando perto de marcar duas vezes dentro do minuto 19.
Primeiro foi Rossi a obrigar Cládio Ramos a uma defesa muito difícil para canto, do qual surgiria a melhor ocasião de golo. Idris subiu mais do que toda a gente no interior da área do Tondela, mas o seu cabeceamento embateu no poste e nem na recarga o senegalês conseguiu inaugurar o marcador.
O Tondela mostrava dificuldades em chegar ao último terço do terreno, com os “axadrezados” a cerrarem todos os caminhos para a baliza de Vágner, e seria a equipa da casa a voltar a estar muito perto do golo, por David Simão.
Aliás, o médio português ainda deve estar a tentar perceber o que aconteceu naquele minuto 27, quando, após canto da direita, só precisava de encostar, mas enrolou-se com a bola e acabou por impedir que ela entrasse na baliza de um atónito Cláudio Ramos, e para desespero dos adeptos do Boavista que, ali a poucos metros, ainda gritaram golo.
Nada feito, porém, para as intenções dos boavisteiros, ou para os bons dez minutos finais do Tondela, que voltou a tentar desfazer o nulo, mas voltou a esbarrar na ineficácia dos seus homens da frente.
Era um extra de emoção para o jogo, por favor!
Na segunda parte, voltou a ser a equipa da casa a entrar melhor e a estar perto do golo, aos 53', quando Murilo, Osorio e Miguel Cardoso, à vez, num lance muito confuso, não conseguiram acertar com a baliza de Vágner.
A partir daí veio a emoção em forma de golos. Rossi deu vantagem ao Boavista aos 63' e cinco minutos depois, Fábio Espinho dilatou a vantagem.
O médio boavisteiro permitiu a defesa de Cláudio Ramos na transformação de uma grande penalidade a castigar falta de Ricardo Costa sobre Yusupha, mas marcou na recarga o golo que parecia ser o da tranquilidade.
Só que o Tondela parece gostar de desafios que aparentam ser impossíveis. As provas disso no seu historial na I Liga sucedem-se, e neste sábado surgiu mais uma.
Pepa mexeu na equipa ainda antes da marcação da grande penalidade, colocando Heliardo ao lado de Tomané e abdicando de lateral David Bruno, para colocar Tyler Boyd na frente, fazendo recuar Miguel Cardoso.
E a receita não demorou a fazer efeito. O extremo neo-zelandês conquistou uma grande penalidade que Murilo aproveitou para reduzir a desvantagem (77') e um minuto depois, Heliardo asssitiu Tomané, para o golo do empate.
As gentes de Tondela galvanizaram-se, os homens de Pepa foram na corrente e, num filme que parece repetido na cidade beirã, a reviravolta aconteceu mesmo, quase no último suspiro, aos 85 minutos, quando Murilo bisou e deu a vitória aos auriverdes que, com 12 pontos, respiram fundo.

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